3 maneiras de superar o desejo constante de 'salvar' os outros
Miscelânea / / April 03, 2023
Aprenda a distinguir entre o desejo natural de ajudar e a síndrome do socorrista.
Quando as pessoas estão preocupadas em não poder ajudar seus entes queridos, elas podem dizer essas frases.
- Por que sempre me sinto atraído por aqueles que têm muitos problemas?
- Eu sacrifiquei tudo para ajudá-lo, e ele ainda não mudou.
- Se estou constantemente tentando mudar meu parceiro para melhor, isso significa que não o aceito?
Pensamentos como esses são típicos de pessoas com Síndrome do Salvador. é psicológico construiro que nos faz sentir a necessidade de ajudar os outros. À primeira vista, parece que está tudo em ordem, pois não há nada de errado com a capacidade de resposta. Mas, na verdade, a síndrome do salvador pode assumir formas doentias, porque desloca o foco de atenção de nossos próprios problemas internos para os externos.
O desejo de ajudar os outros é muito valioso e aprovado pela sociedade. No entanto, há uma diferença significativa entre "ajuda" e "resgate". A Síndrome do Socorrista vai além do desejo natural de dar uma mão
ajudando quem precisa. O "salvador" tenta se tornar um herói na vida de outra pessoa, pensando mais no benefício para si mesmo, e não para os outros.Aqui estão algumas maneiras de lidar com o impulso instintivo de "salvar" a todos.
1. Pratique a escuta ativa
Quando alguém confia em você com suas experiências, ele quer antes de tudo jogar fora as emoções acumuladas e não espera que sejam “reparadas”. Enquanto isso, as pessoas com a síndrome do salvador estão convencidas de que os outros são simplesmente incapazes de resolver seus problemas. A escuta ativa ajuda a reconhecer situações em que uma pessoa não precisa de ajuda, mas apenas precisa ser ouvida e apoiada.
Um pequeno estudo mostrouque quando ouvimos com atenção e ativamente, mostramos um alto nível humildade, e isso leva a um feedback positivo e motiva o interlocutor a mostrar humildade em troca.
Duas mentalidades ajudarão você a começar a desenvolver habilidades de escuta ativa:
- Não tenha medo do silêncio. Sem ela, não há bom diálogo. É importante dar ao interlocutor a oportunidade de falar livremente. Quando um amigo compartilhar seus problemas com você, procure entendê-lo, não responda instantaneamente. Em vez de falar, preste atenção à linguagem corporal, por exemplo, ombros tensos podem sinalizar medo e dúvida.
- Acredite nos benefícios da escuta ativa. Tem suas vantagens, encontre entre elas aquelas que também o motivarão a se tornar um melhor ouvinte.
Tome nota👂
- Como ser um bom ouvinte e construir relacionamentos com os outros
2. Espere a sua vez
Lute contra o desejo obsessivo de intervir imediatamente. Você notará que as pessoas são perfeitamente capazes de lidar com seus problemas por conta própria quando não há mais ninguém em quem confiar. Se você constantemente decide tudo pela outra pessoa, corre o risco de pressioná-la, mesmo sem querer, a desamparo aprendido. E ele perderá a capacidade de diagnosticar problemas de forma independente e lidar com eles.
Da próxima vez que um ente querido vier até você com um problema, evite imediatamente oferecer ajuda ou possíveis soluções. Você pode apoiá-lo ficando por perto e não tentando "resgatar". Deixe claro que você está ciente do que está acontecendo, simpatiza com ele e está sempre pronto para ouvi-lo se ele precisar falar.
3. Não ajude a menos que seja solicitado
Um dos aspectos-chave da Síndrome do Salvador é o desejo arraigado de ajudar, mesmo quando os outros não querem ou não pedem. Tal comportamento do "salvador" pode ser percebido como megalomania, porque ele está convencido de antemão de que as pessoas não podem se ajudar.
Procure maneiras mais suaves e descontraídas de oferecer ajuda. Por exemplo, assim: “A situação parece bastante difícil. Há algo que eu possa fazer para ajudar?" Tente fazer apenas o que lhe for pedido e da maneira que for solicitado. E não finja que você sabe melhor.
A Síndrome do Socorrista pode ser difícil de lidar no início, mas aprender a controlá-la é importante. Mesmo que você ache que está fazendo um favor à pessoa, tentar "salvar" alguém que não pediu pode sair pela culatra para todos. Se alguém realmente precisa de sua ajuda, ele definitivamente dirá isso diretamente.
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