Uma máscara que pode testar o coronavírus
Miscelânea / / July 31, 2021
Cientistas da Universidade de Harvard e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) criaramMateriais vestíveis com sensores de biologia sintética incorporados para detecção de biomoléculas uma máscara protetora que testa o usuário para COVID-19 em 90 minutos com alta precisão.
Para isso, são utilizados sensores, constituídos por componentes de circuitos livres de células que passam por através da liofilização (método de liofilização), que permite que sejam armazenados em grande quantidade meses. Quando ativados pela água, eles podem interagir com uma molécula-alvo, que pode ser uma sequência de RNA ou DNA, e dar um sinal quando for detectada.
A máscara também possui um pequeno reservatório de água que é liberado com o toque de um botão quando o usuário está pronto para realizar um teste. Hidrata os componentes do sensor SARS-CoV-2, que analisa as gotas de saliva recebidas dentro da máscara e dá o resultado em 90 minutos. Os criadores afirmam que tal teste não é inferior em sensibilidade ao PCR e em velocidade - aos testes rápidos de antígenos.
O desenvolvimento desses sensores é realizado desde 2014, e o sistema SHERLOCK, que é usado na nova máscara, foi introduzido em 2017. Sensores podem ser instalados para outros patógenos, incluindo influenza, Ebola e Zika. Os sensores são descartáveis: após o uso devem ser descartados e um novo instalado na mesma máscara (desde que reutilizável).
No futuro, está prevista a introdução de tais sensores em roupas médicas. Já, os mesmos cientistas conseguiram criar uma jaqueta com 30 sensores, que, como no caso da máscara, são ativados ao entrar em contato com a umidade. O teste permitirá que o médico descubra se ele esteve em contato com um paciente infectado.
A forma de exibição do resultado pode ser alterada: pode ser uma mudança na cor do sensor, que é visível a olho nu, ou um sinal fluorescente ou luminescente que é lido por um portátil espectrômetro. Os cientistas também desenvolveram um espectrômetro em miniatura que pode ser embutido no tecido para ler e transmitir o resultado para um smartphone.
Os criadores destacam que na sua forma atual, o protótipo está quase pronto para a produção em massa, e várias empresas já demonstraram interesse em trazê-lo para o mercado.
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